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do Departamento de Assuntos Exteriores

Potque Rajoy não quer o diálogo com Artur Mas? PDF abrir en una nueva ventana Imprimir Correo electrónico
Escrito por Esteve Jaulent   
Miércoles 16 de Abril de 2014 15:50
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 Existeix traducció al català feta per l' autor al final del text portuguès.

 

Há mais de dois anos que Mariano Rajoy nega-se a dialogar com Artur Mas sobre reconhecer o Direito de realitzar uma consulta ao povo catalão a respeito do seu governo futuro. Diante da negativa sobre o reconhecimento dessa consulta, o povo catalão, seu Parlamento e o próprio presidente Artur Mas, retrucaram sempre acusando Rajoy e o PP, o atual partido que governa o executivo espanhol, de carecerem de espírito democrático.

 

No passado dia 9 de abril, o Congressos de Deputados da Espanha, em debate com o Parlamento catalao, fechou definitivamente qualquer possibilidade de, neste ano e nos futuros, realizar-se a tal consulta ao povo catalão. Não foi novidade, apenas fixou-se política e oficialmente a postura mantida nas discussões anteriores. Também, do lado catalão, interpretou-se da mesma maneira a decisão do Parlamento espanhol: ausência de espírito democrático.

 

Penso que é impossível aos dois la- dos entenderem-se com tais argumentações. Nenhum dos dois conseguirá o suporte público suficiente para inclinar a decisão dos povos para um ou outro lado, pelo simples motivo de que elas trabalham em planos diferentes. A solução necessariamente só poderá atingir-se quando se observe o problema desde um ponto de vista mais elevado.

 

Ambass posturas trabalham com noções diferentes de democracia. O PP, lideradopor Mariano Rajoy, adota uma postura post-moderna que, embora critique algumas ideias do positivismo e do modernismo, aceita outras, como a relatividade da verdade, a fragmentação do saber e, nos temas morais chega a conclusões semelhantes às do Positivismo. Rajoy e o PP, contaminados pela cultura post-moderna, pensam que a ética não se fundamenta em valores objetivos, senão que deve ser uma ciência só descritiva, que deve limitar-se a expor as diferentes éticas de cada povo, para assim possibilitar o diálogo entre as culturas. Afirmam que todos os homens são iguais e que quando dois homens têm opiniões diferentes ambas têm de ser aceites, pois seria antidemocrático ou politicamente incorreto dizer que uns homens têm razão e outros se equivocam. Esta é a "democracia" que eles propagam e na qual fundamentam todo o seu atuar. O que fazem é semejante a formar mesas redondas para um jogo de cartas do qual não se chega a nenhuma conclusão. E, dizem, que tal proceder é uma exigência da "democracia".  Da "sua" democracia, claro.

 

Totalmente diferente é a argumentação e o fundamento da postura de Artur Mas. O presidente catalão também pensa que todos os homens são iguais, mas por outras razões. Artur Mas sabe que todas as pessoas são iguais em dignidade, mas também sabe que nem tudo quanto os homens afirmam em razão de sua dignidade comum, é sempre verdadeiro. Aceitar isso seria deixar reinar a pura arbitráriedade. Da igual dignidade humana não se deduz que o conhecimento das pessoas seja sempre correto. Algumas podem se equivocar, mentir, blefar, dominar a quem lhes parecer mais fraco, e até podem enfraquecer os outros quando sua cultura incomoda. O erro e a mentira não podem sustentar uma democracia, mas sim uma tirania.

 

Por baixo da postura de Rajoy e do PP encontra-se a pretensão de negar a existência da verdade. Artur Mas deveria insistir em que a postura de Rajoy é falaciosa, pois supõe algo que pretende negar: Rajoy, como qualquer um que queira dar o estaturo de "verdadeiras" a duas opiniões contraditórias, precisará sempre apelar para a "verdade" de "sua democracia", qundo intimamente pensa que não existe a verdade.

 

Artur Mas situa-se em outro plano, um plano superior. Ele pensa que os seres humanos têm a capacidade de responsabilizar-se por suas próprias escolhas e entende que cada homem sabe o que é autenticamente bom para ele. Nisso consiste a dignidade humana: não admitirir que outro escolha por nós.

 

Artur Mas sabe que a maior coisa que um catalão deseja é "ter razão". O que seria de Catalunha se nela se espalhasse a ideia de que a verdade não existe? Onde irá parar o fundamento do famoso "seny català", o secular "critério catalão", orgulho de todos os catalães?

 

Catalunha não quer um "pós-humanismo" - fruto necessário do "pós-modernismo" - que Rajoy pretende instalar na Espanha. Ao contrário de Rajoy, que deseja mudar não só a aparência da realidade, mas a realidade mesma, Artur Mas deseja que o pão seja pão e o vinho, vinho; deseja conservar e melhorar o que antes se chamava "natureza", a realidade das coisas. Com Artur Mas as relações entre "natureza" e "cultura" em Catalunha serão outras: quem deva, terá de pagar; qualquer vida será digna de ser vivida; e se trabalhará com e pelo máximo respeito à pessoa.Duas posturas completamente diferentes, a de Rajoy iguala rebaixando até angular as; a de Artur Mas, iguala as pessoas  enaltecendo-as. Esta é a verdadera firça de sua audaz postura política.

 

Como se vê, é insuficiente e estéril dizer que a primeira é antidemocrática, porque se desconhece o que o outro entende por democracia. O que sim todos entendem é a triste realidade do medo. Se na cultura dos valores objetivos, todos entendem o que é o medo, poder-se-ia perguntar: porque não deixar que os catalães nos digam o que pensam sobre seu próprio autogoverno? Por que não ouvi-los, se após a consulta, não sendo ela vinculante, os debates sobre a futura independência continuarão acontecendo?

 

Artur Mas tem razão quando afirma que Rajoy e o PP não são democratas, mas afirmar isso tem pouca força, pois eles e muitos outros, que se baseiam na falsa democracia, pensam que são eles os que estão certos, e atuam exclusivamente sob os impulsos da paixão. 

 

Tradução caatalâ: 

 

Perquè Rajoy no vol dialogar amb Artur Mas?



Fa més de dos anys que Marian Rajoy es nega a parlar amb Artur Mas no reconeixent-li el dret de consultar l’opinió del poble català sobre el govern que desitja per al seu futur. Davant la negativa sobre el reconeixement del dret de fer aquesta consulta, el poble de Catalunya, el Parlament i el seu President Artur Mas, sempre han retrucat acusant Rajoy i el PP, l'actual partit que governa l Executiu espanyol, de total absència d'esperit democràtic.



El passat dia 9 d'abril, al Congrés de diputats d'Espanya, al debat amb tres representants del Parlament de Catalunya, es va tancar definitivament qualsevol possibilitat d'aquest any i en el futur, dur a terme tal consulta al poble català. No ha estat pas cap novetat, només es van establir políticament i oficial la postura mantinguda en discussions anteriors. També, per la banda catalana, s’ ha interpretat de la mateixa manera la decisió del Congrés Espanyol: l'absència d'esperit democràtic.


Crec que és impossible els dos costats que s’entenguin amb tals arguments. Tampoc vsp frld fod obtindran el suport públic suficient per inclinar la decisió dels pobles cap a una banda o l’altra, per la senzilla raó que ambós treballen en diferents plans. La solució necessàriament només es pot aconseguir quan ens fixem en el problema des d'un punt de vista superior.


Ambdues postures treballant amb diferents nocions de democràcia. El PP, liderat per Mariano Rajoy, adopta una postura post-moderna, tot i que critica algunes idees del positivisme i del Modernisme, però que n'assumeix d’altres, com la relativitat de la veritat, la fragmentació del coneixement i sobre els temes morals arriba a conclusions similars a les del positivisme. Rajoy i el PP, contaminats per cultura post-moderna, pensant que l'ètica es basa no en valors objectius, sinó que ha de ser una ciència només descriptiva, que s'hauria de limitar a exposar les diferents ètiques de cada poble, per tal de facilitar el diàleg entre les cultures. Afirmen que tots els homes som iguals i que quan dos homes tenen opinions diferents, les dues hauran de ser acceptades, ja que seria políticament incorrecte dir que alguns homes tenen raó i altres s’equivoquen. Aquesta és la democràcia' que propaguen i que substentesn tot el seu actuar. El que fan és sembalnt a formar taules rodones per a un joc de cartes, on no s’arriba a cap conclusió. I diuen, que tal conducta és un requisit de «democràcia». De la 'seva' democràcia, per descomptat.

 

Totalment diferent és l'argumentació i el fonament de la postura d'Artur Mas. El President català també pensa que tots els homes són creats iguals, però per altres raons. Artur Mas sap que totes les persones són iguals en dignitat, però també sap que no tot els que els homes afirmen degur a la seva dignitat comuna, és sempre veritable. Acceptar això seria deixar regnar la pura arbitrárietat. De la igual dignitat humana no es pot pasdeduïr que el coneixement de les persones sempre és correcta. Alguns poden equivocar-se, mentir, blefar, dominar a qui els que semblen més febles i fins i tot poden debilitar els altres, si la seva cultura els pósa frenètics. L'error i falsedat no poden sostenir una democracia, sinó més aviat una tirania.


Per sota la postura de Rajoy i el PP fernenta l'afirmació de negar l'existència de la veritat. Artur Mas hauria d'insistir en què la postura de Rajoy és fal·laç, perquè suposa una cosa que pretén negar: A Rajoy, com a qualsevol persona que vulgui donar l’estatut de “veritable” a dues opinions contradictòries, sempre li caldrà apel·lar a la 'veritat 'de la 'democràcia', quan intimament pensa que la veritat no existeix.


Artur Mas es situa en un altre pla, un pla superior. Ell pensa que els humans tenen la capacitat d'assumir la responsabilitat de les seves pròpies decisions i creu que cadascú sap el que és autènticament bó per a ell mateix. La dignitat humana consisteix exactament en això i la seva principal consequència: no admetre que una altra opti en lloc de nosaltres.


Artur Mas sap que la cosa més gran que vol un català és 'tenir raó'. Què esdevindria de Catalunya si s'estengués la idea que la veritat no existeix? On aniria a parar el fonament del famós 'seny català', orgull durant molts secles de tots els catalans?


Catalunya no vol pas un ' post-humanisme '-fruit necessari de post-modernisme '-que Rajoy pretén instal·lar a Espanya. Al contrari de Rajoy, que desitgin canviar no només l'aparença de realitat, sinó la realitat mateixa de les coses, Artur Mas vol que el pa sigui pa i el vi, vi; vol conservar i millorar el que una vegada va ser anomenat 'naturalesa', la realitat de les coses. Amb Artur Mas, però, les relacions entre la 'naturalesa' i la 'cultura' a Catalunya serán diferents: qui degui haurà de pagar; qualsevol vida serà digne de ser viscuda; i es treballarà amb i pel màxim respecte per la persona. Dues postures completament diferentes, la de Rajoy iguala rebaixant fins anul·lar, la d’Artur Mas iguala exaltant les persones. Aquesta és la verdadera força de la seva audaz postura política.


Com es pot veure, és insuficient i estèril dir que la primera postura no és democràtica, perjuquè es desconeix què entén l'altre per “democràcia”. El que tothom si que compren és la trista realitat de la por. Si a la cultura dels valors objectius, tothom entén el que és la por, un podria ara preguntar: perquè no deixar que els catalans ens diguin el que pensen sobre el seu propi autogovern? Perquè no sentir-los, si després de la consulta, que no és vinculant, els debats sobre la futura independència continuaran igualmesnt?


Artur Mas té tota la raó quan diu que Rajoy i el PP no són democrates, però afirmar això té poca força, perquè ells, i molts d’altres, que es basen en la falsa democracia, pensen que són ells els que están en la veritat, quan la veritat és que es mouen exclusivamen per la por. 

 
"O sangue não nos torna iguais", diz o presidente da Catalunha PDF abrir en una nueva ventana Imprimir Correo electrónico
Escrito por Lluis Bou   
Sábado 05 de Abril de 2014 10:51
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04/04/2014
Mas replica a Rajoy: "A mistura do sangue não nos torna iguais"
 
 Presidente Mas em Vic
"Não somos do 'ius sanguinis", mas do ''ius soli (direito do território)", lembra o presidente catalão.
O presidente da Generalitat (Governo da Catalunha) ,Artur Mas, replicou ao presidente espanhol, Mariano Rajoy, após este reivindicar um suposto sangue comum para defender a unidade da Espanha. "Ser catalão não tem nada a ver com o sangue" sublinhou Mas durante uma visita a Vic.

"Não nos torna iguais a mistura do sangue porque,  este pais se construiu pelo ''ius soli' i no pelo 'ius sanguinis'. Deixemos de lado o sangue, que forma parte de outros discursos. Aqui é catalão quem vive e trabalha em Catalunha ou quer sê-lo. O sangue vem pelas etnias e Catalunha construiu-se  pela capacidade de integração de muitas pessoas de diferentes origens", recordou Mas.

Mas fez esta declaração numa inauguração do IV Simpósio internacional sobre Ensino, que se celebra naUniversidade de Vic. O presidente remarcou  que os valores culturais da nação catalã e da espanhola são diferentes, "nem melhores nem piores"."E o nossos valores forjaram-se com a contribuição de muitas pessoas de origens diferentes" salientou Mas.
 
 
Presidente da Catalunha receberá o titular de gastroenterologia da USP, Dr. FLAIR JOSÉ CARRILHO PDF abrir en una nueva ventana Imprimir Correo electrónico
Escrito por Esteve Jaulent   
Lunes 24 de Marzo de 2014 11:59
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O Professor Titular de Gastroenterologia e Hepatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Dr. FLAIR JOSÉ CARRILHO será recebido a convite pelo Exmo. Sr. ARTUR MAS I GAVARRÓ, Presidente da Generalitat de Catalunya (Governo da Catalunha), no dia 8 de abril de 2014, as 18 horas, no Palácio de Sant Jaume, em Barcelona, onde terá a oportunidade de apresentar o tema "A INFLUÊNCIA DA ESCOLA DE BARCELONA NA GASTROENTEROLOGIA E HEPATOLOGIA BRASILEIRA, ESPECIALMENTE NA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO".

O Professor FLAIR têve sua formação especializada em Gastroenterologia na Escola de Patologia Digestiva - Hospital de la Santa Creu i San Pau sob as orientações dos Professores Drs. FRANCISCO VILLARDELL VIÑAS e JOAQUIM BALANZÓ TINTORÉ, e em Hepatologia na Unitat de Hepatologia - Hospital Clínic de la Facultat de Medicina da Universitat de Barcelona sob as orientações dos Professores JOAN RODÉS TEIXIDOR e VICENTE ARROYO PEREZ no período de 1974 a 1977, tendo sido o primeiro médico estrangeiro a trabalhar como RESEARCH FELLOW com o tão conhecido e renomado centro de investigação em doenças do fígado de Barcelona.

No seu retorno ao Brasil, o Professor FLAIR trabalhou na Universidade Estadual de Londrina, no estado do Paraná no período de 1977 a 1980, quando foi convidado pelos Professores Drs. AGOSTINHO BETTARELLO e LUIZ CAETANO DA SILVA a trabalhar no Serviço de Gastroenterologia Clínica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP em 1981, onde cresceu academicamente, sendo desde 2003 o Diretor da Disciplina de Gastroenterologia Clínica da FMUSP e da Divisão de Gastroenterologia e Hepatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP, além de ser o Presidente do Conselho Diretor do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP desde 2006. A instituição em que participa é reconhecida como a primeira instituição pública universitária da América Latina no campo da assistência, pesquisa e ensino na formação de recursos humanos para o Brasil e América Latina, dentro da graduação de médicos, residentes e pós-graduação a nível de mestrado, doutorado e pós-doutorado.

No ato, o Professor FLAIR CARRILHO terá a oportunidade de agradecer e expressar a importância do Convênio entre os Complexos Hospital das Clínicas - FMUSP e Hospital Clínic - Facultat de Medicina da Universitat de Barcelona  na formação de recursos humanos, ensino e pesquisa entre as duas instituições, que sem dúvidas a ESCOLA DE BARCELONA contribuiu e tem contribuído sobremaneira no crescimento da ESCOLA BRASILEIRA.


Prof. Dr. FLAIR JOSÉ CARRILHO
Titular do Departamento de Gastroenterologia
Diretor da Disciplina de Gastroenterologia Clínica 
Diretor da Divisão de Gastroenterologia e Hepatologia
Hospital das Clínicas
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
 
Sala i Martín desmorona uma após outra todas as ameaças contra a independência de Catalunha PDF abrir en una nueva ventana Imprimir Correo electrónico
Escrito por Esteve Jaulent   
Lunes 17 de Marzo de 2014 11:54
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Numa conferência no Orfeó Català, em Barcelona, no passado dia      o professor Titular de Economia na Universidade de Columbia, Sala i Martín, PhD, Harvard University,   destruiu a postura da mídia espanhola contra a independência da Catalunha.

 

 

"Não há nenhuma garantia de que nós sejamos melhores que os outros ou de que o faremosmelhor, mas temos a chance de testá-lo, e isso é o mais importante", disse Sala i Martín.

 

 

Como um bom professor de economia, a conferência começouapresentando um quadro esquemático sobre dois pontos, "Custos e benefícios de permanecerem Espanha" e "Custos e benefícios de sair". "Entre estes custos e benefícios seria preciso examinartambém os sentimentos, os vínculos que cada pessoa tem, etc., massobre isto não posso dizer nada, vou falar só sobre economia e sobre todas as mentiras que se espalham na mídia espanhola.

E a partir daqui a conferência tornou-se uma ladainha de bem documentados e fortes argumentos contra aqueles que dizem que, se a independência se tornasse realidade terminariam os benefícios da previdência social, as pensõesque não iríamos exportar, pois omercado para nós terminaria;que sofreríamos um boicote; que as multinacionais iriam embora; que adívida espanhola nos destruiria; queteríamos de sair do euro; que a Espanha nos vetaria; que ficaríamosboiando pelo espaço sideral durante século... Que ficaríamos fora de Europa; que não está na moda aceitar novos Estados na UE... No fim, uma conclusão clara: "Ao votar,não pensem na economia, porque tudo vai ficar bem, ou até melhor do que agora, votem com o coração

 

Aqui está um resumo modesto e breve de todas as ameaças desmontadas.  

 

1. Não haverá dinheiro para pagar as pensões

 

«As Pensões não só não estãoameaçadas, mas vão subir 10%.Como? Muito simples, as pensõeshoje são pagas pelos impostos dosjovens que trabalham. Acontece quehoje em Catalunha é maior aproporção de jovens que a depensionistas que no resto de toda a Espanha.

 

Além disso, os trabalhadores da Catalunha têm salários mais elevados e, portanto, com os mesmos impostos teremos mais dinheiro para gastar em pensõesExatamente, 10%.

 

Pouco antes, Sala i Martin já tinha explicado que a cada ano Catalunhaperde 16,500 milhões de euros em favor da Espanha, que é um dinheiroque não retorna mais, de acordo com os saldos orçamentais famosos das autonomias. Sala i Martín explicou-o responsavelmente comdetalhe. Lembrou também que o total de cortes sofridos pelo governo catalão nos últimos anos, totalizou4.000 milhões de euros. "Ou seja, um quarto do que não retorna todos os anos!"

 

2. Criar novos Estados vai contra a tendência atual num mundo globalizado

 

Com ajuda de um gráfico, explicouque desde 1800, cerca de 180 novos estados foram criados no mundo, 22 dos quais, curiosamente seindependizaram da Espanha. "Sefazer parte da Espanha fosse tão benéfico, haveria fila para voltar. Curiosamente, ??nenhum destes 22Estados, até o momento,  o pediu. ' De um ponto de vista econômico, há uma razão, "Os benefícios econômicos de estar juntos em um mundo globalizado desaparecem porque o mercado está fora da rede e torna-se global. Portanto, há maisEstados, porque não há nenhuma razão de mercado para irmos juntos, se nós somos diferentes. "

 

3. Deixaremos a UE

 

"Note-se que nenhum líder europeuaté o momento disse claramente queRajoy estava certo. "Barroso!", gritou alguém da plateia. Imediatamente, o professor passou apróxima transparência, uma imagem gigante de José Barroso, presidente da Comissão Europeia no Parlamento Europeu, adiando a explicação dado tema pendente. E, em seguidalembrou que na próxima semanatermina o mandato de Durão Barroso como Presidente da Comissão Europeia. Recordou o famoso jantarque ambos compartilharam em Davos.

 

'Perguntei Barroso, que estava sentado ao meu lado, como explicaria ao mundo que a UE aceite a Eslovênia, que se tornou independente por uma declaração unilateral de independência, e aCroácia, que se tornou independente depois de uma guerra sangrento, erejeitasse Catalunha, que quer ser independente através das urnas,mediante os votos pacíficos doscidadãos catalães, que também sãocidadãos da União Europeia.

 

Ou seja, que os membros da UEaceitem as fronteiras desenhadaspelo sangue e não aceitem asfronteira desenhadas pelos votos? Bem, se for assim, eu é que não quero fazer parte dessa UE. ' Aplausos.

 

Em seguida, disse que de fatopara aceitar novos membros, a UE deveter a unanimidade de todos os Estados membros e que a Espanha iria nos vetar. Mas, em seguida, especificou que para fazer parte do Livre Comércio Europeu", que é o que mais nos interessa," não é necessária a unanimidade dosEstados Membros, mas só a maioria, e, neste caso, teríamos o mesmo estatuto de países como a Suíça e Noruega.

 

Além disso, os mapas que mostram as infraestruturas de comunicação em Espanha e França mostraram queo Estado espanhol seria o primeirointeressado em querer atravessarnossas fronteiras sem pagar direitosà Catalunha, porque seus produtosteriam que passar quase que forçosamente por Catalunha para chegar à Europa.

 

Em relação à livre circulação de pessoas e mercadorias na Europa, disse que, neste caso, sim se exige aunanimidade dos Estados. Mas, então, ele perguntou: "AConstituição espanhola - aquilo que Deus escreveu na pedra - diz vocêo pode negar o passaporteespanhol ao espanhol que viva na Catalunha. Então, como eles fariamisso? Ir de casa em casa para tirar-lhes passaporte espanhol? Basta este Passaporte para viajar pelaEuropa.

 

E, finalmente, diante uma imagem de fábrica da BASF em Tarragona, explicou que, no caso improvável de que a UE decidisse deixar fora setemilhões de pessoas, os catalães, isso só causaria um pequeno problema,mas não seria tão pequeno se tivessem de explicar àsmultinacionais alemãs, que jádeixaram de pertencer à União Europeia. "Como você diria à Merkelque é preciso pagar milhões em taxas e impostos para fabricar na Catalunha? O poder econômico, que é o que realmente importa, não vai permitir isso. Olhe para os esforços feitos para salvar países como Chipre e Grécia!

 

E, advertindo que já era ficção científica o que iria falar, fez uma hipótese: "Se isso realmente acontecesse e Catalunha já nãoformasse parte da União Europeia ou do livre comércio da UE, o que aconteceria? que teríamos nossas fronteiras controladas pela nossa polícia supervisionando a passagem de mercadorias, especialmente asespanholas. E lhes diríamos: "Oh,dizem que estamos fora, na  ViaLáctea? Então, tenham paciência e paguem?" Ninguém, muito menos a Espanha pode dar-se ao luxo de nos enviar fora, na Via Láctea.

 

4. Assumimos parte da dívida espanhola

 

A resposta também é clara: A dívida espanhola é nominal e o papel assim diz: "Reino de España". Portanto, a dívida é deles e também se somosindependentes, eles vão perder 20% do PIB, que é o que representa o PIB de Catalunha sobre o de Espanha.Assim, não o poderão pagar e os bancos espanhóis entrarão emcolapso. E se nós obrigam a assumir uma parte? "Então nos lembraremos, mais uma vez da Via Láctea." Para Sala i e Martin, este é um dos cartões de negociação. Catalunha, de fato, poderá assumiruma parte da dívida, mas, em seguida, considerando-se que adívida é em nome de Espanha, vai negociar outras coisas, como a adesão à União Europeia ou o veto que a Espanha prepara a aplicar contra Catalunha.

 

5. Catalunha vai deixar o euro

 

"Ninguém pode nos fazer sair do euro. Por lei. Além disso, um exemplo: Equador usa dólares americanos e não teve que pedir permissão. É praticamente impossível para o novo Estado catalão não poder usar o euro. Além disso, podemos sempre usar todo o dinheiro de um estado que não faz parte da União Europeia. Qual? 'Bem, por exemplo, a moeda deAndorra, que é o euro. "

 

6. Independência gera incerteza

 

'Nisto temos que concordar, não sei o que vai acontecer ", diz Sala iMartín. Mas ele acrescenta: "Por outro lado, qual é a certeza que dácontinuar a fazer parte da Espanha? E, em seguida, em cinco minutos e num ritmo acelerado, mostrou uma série de slides com fotos do rei Juan Carlos caçando elefante, Fernando Diaz, BootyBankiaRajoyWert,Aznar ... 'Nenhum país civilizado têminstituições tão desacreditadas. Ficarna Espanha é isto.  Incertezatambém, não é? E, este ponto foi útil para lembrar uma das principais mensagens da conferência: "Nós não sabemos se somos melhores, não há nenhuma garantia, mas agora temos a oportunidade de fazer tudo de novo a partir do zero e, além disso, sem um governo em contra para combater. Porque, lembrou: "Como vamos mudar a educação, as infraestruturas ou a justiça sendo parte de Espanha? É impossível! Talvez os catalães sejamincompetentes, mas pelo menosagora podemos tentar a independência. "

 

 

O principal inimigo da independência somos nós mesmos "

 

Finalmente, Sala i Martin lamentou que muitas vezes os políticos, nãotêm mesmo espírito de unidade que existe na rua. Espanha espera que briguemos entre nós, algo que pode acontecer ", disse ele. Eu fiz um apelo à unidade: "Se as pessoas mantêm este espírito, os políticos não terão outra escolha a não ser nos seguir, porque se nós brigamos, eles ganharão.

 
Como ficaria uma Catalunha independente diante da União Europeia? PDF abrir en una nueva ventana Imprimir Correo electrónico
Escrito por José Blanes Sala   
Jueves 13 de Marzo de 2014 17:43
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Dr. José Blanes Sala – Professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC)

 

 

        Com frequencia tem-sequestionado o processo de autodeterminação que a Catalunha está protagonizando, não já desde o ponto de vista do Estado espanhol, o qual é óbvio, mas desde o processo de integração dentro da União Europeia: Como ficaria uma Catalunha independente diante da União Europeia?

 

       Para compreender esta questão na sua dimensão completa deve-se antes ter em conta que hoje arealidade da União Europeia não éexclusivamente a de uma organização internacional clássica, regida exclusivamente pelo Direito Internacional Público e os seus tratados fundadores. A União Europeia que resultou desses documentos normativos, não é mais, hoje, uma simples associação deEstados soberanos cooperando entre si, mas um processo de integração em rápido andamento. A partir de Maastricht (1992), por tratar-se de um processo de integração e não deuma mera cooperação, a União Europeia é também uma associação de cidadãos provenientes de nações diversas. Como muito bem aponta o conhecido constitucionalista espanhol Antônio Pereira Menaut      -acompanhando boa parte da doutrina jurídica europeia- não estamos mais diante apenas de uma união de Estados, mas também de pessoas, daí que se deva prestartambém muita atenção ao conceito de cidadania europeia.

        Ao longo das últimas décadas a integração europeia governou, de forma crescente, inúmeros aspectos da vida dos cidadãos dos Estados-Membros, muitas vezes modificando-as, não somente em termos econômico-financeiros, mas também culturais e antropológicos; isto sem falar nos novos termos sócio-políticos que pressupõem a referida cidadania europeia. Alterando, inclusive, paisagens e infraestruturas no plano físico.

               Neste mesmo diapasão, a União Europeia reconhece também a estas pessoas uma série de direitos fundamentais comuns. Os últimos tratados e a jurisprudência do Tribunal de Luxemburgo em consonância com o Tribunal Europeu de Direitos Humanos (oriundo do Conselho Europeu) demonstram de forma inequívoca tal realidade.

      Caberia agora recolocar a questão: Como ficaria uma Catalunha independente diante da União Europeia? Certamente, o fenômeno integrativo europeu não dará as costas à Catalunha. Uma região cujo povo decide, mediante um procedimento pacífico e democrático de auto-escolha, se emancipar do Estado espanhol não tem porque ser censurada pela União Europeia. Muito pelo contrário, uma região da Europa, que desde os anos oitenta faz parte dessa união de cidadãos, poderá invocar em seu favor, para continuar permanecendo na União Europeia, um passado comum e a consolidação de um conjunto de direitos considerados até o momento essenciais para as pessoas. A começar pelo direito de autodeterminação dos povos, presente na Carta das Nações Unidas e, inclusive, enunciado desde o inicio nos seus tratados fundadores.

 

SÃO PAULO, 13/03/2014 


 
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